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Autora: Claudia Gray
Ano: 2015
Páginas: 288
Editora: Agir Now
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O livro é narrado por Marguerite, filha de dois renomados físicos e criadores do Firebird, um dispositivo que é capaz de fazer a consciência de uma pessoa viajar entre dimensões. Porém logo após que a versão do final do dispositivo é concluída o pai de Marguerite é assassinado e todas as evidencias apontam
para Paul Markov, um dos assistentes de seu pai.
Marguerite descobre que logo após o assassinato, Paul destruiu toda a pesquisa de seus pais, roubou o Firebird e fugiu para uma outra dimensão, performando o crime perfeito. Até que então Theo, outro assistente, lhe conta que possui dois protótipos do Firebird funcionando e que juntos podem ir atrás de Paul e vingar a morte do pai de Marguerite.
Durante as viagens entre uma Londres futurista, uma Russia czarista e um planeta Terra submerso, Marguerite começa a duvidar da culpa de Paul, já que em cada dimensão as versões dele se mostram menos com o Paul que foi capaz de planejar a morte de seu pai e mais com o garoto tímido e brilhante com o qual conviveu o vida toda.
Como eu disse antes eu não sabia quase nada sobre a história, mas via o livro em quase todos os canais de booktubers internacionais que sigo. O máximo que eu sabia era que se tratava de um YA de Sci-fi e só, até que um dia descobri que a HarperTeen estava chegando no Brasil com o selo de Agir Now e que logo de cara já ia lançar essa coisa linda.
Por ser um livro de Sci-fi achei que iria me perder nos termos técnicos, mas gostei muito da forma como a autora explicou os conceitos de física, de um bem modo simples e didático. Como por exemplo as dimensões, que são mundos criados a partir de nossas escolhas, ou seja, existe uma dimensão em que você escolheu usar a blusa vermelha em vez da azul, outra em que o Brad Pitt ainda está casado com a Jennifer Aniston, outra em que não cancelaram Fringe e todas elas estão existindo ao mesmo tempo.
A escrita da autora é bem fluida, você vai lendo, lendo, lendo e quando vê já se foram 100 páginas! Além disso são tantas reviravoltas, que em alguns momento eu ficava lendo o mesmo parágrafo várias vezes pra ter certeza de que aquilo mesmo estava acontecendo.
A única coisa que não gostei foi a criação do triangulo amoroso. No começo a Marguerite não está apaixonada por nenhum dos dois garotos ela só quer vingar o pai, mas conforme vai viajando e vendo as várias versões de Paul e Theo ela começa a ressuscitar sentimentos pelos dois e começa aquele típico drama de não sei qual dos dois eu amo mais.
Em geral gostei muito do livro, foi uma leitura viciante e cheia de surpresas. Mal posso esperar para ler o próximo volume Ten thousand skies above you (ainda sem previsão para lançar no Brasil) e descobrir como essa história vai ficar ainda mais complexa.
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